XII
No lago mais profundo repousa a jóia do bosque.
é esta a última palavra
[do coração dos bosques pag. 97]
Maria Azenha
Maria Azenha
II
Olhou o pão na mesa e deixou cair
as mãos como sementes
para que tudo crescesse a partir
do chão
olhou o mar
e viu as lágrimas
das trevas
iluminadas pelo firmamento
depois sentiu que se fechasse os olhos
por um pequeno instante
tudo voltaria ao caos
as mães têm as mãos grandes
[das clareiras dos bosques pag. 73]
VIII
O poeta sabe como Deus transbordou do escuro
e nasceu de uma nuvem de solidão e exílio
[como respirou e dormiu
e estendeu os braços ao longo dos rios]
com árvores e ombros
e mãos para lavrar o azul
partiu-se
em mil bocados.
que neles ninguém se fira
[das sombras dos bosques pag. 63]
Maria Azenha
Encontro sempre boa poesia aqui! Obrigada pela partilhe! Um beijo
ResponderEliminarDe volta á blogosfera, vim-me refrescar! que agradavél e refrescvante este vento!
ResponderEliminarBjs
Olá
ResponderEliminarPalavras assim,
acordam rios
de inspiração
em quem as lê...
Amar é inspirar
o mundo.
Minha querida
ResponderEliminarMais uma bela escolha, sempre sensível.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Boa memória recente
ResponderEliminarBons Ventos me trouxeram até aqui, para admirar
ResponderEliminartão bela escolha...
Boa semana
Beijo
Ah, a poesia...!
ResponderEliminarNinguém consegue viver sem ela, é o complemento necessário para acedermos a outra dimensão.
Bj
bem vindo, AC
Eliminara este canto.
bj.
QUe lindo Blogue
ResponderEliminarQue linda cor de fundo
Que bela poesia
Que bom ter passado por aqui
um beijo
Que bom regressar às belas palavras dos outros :-)
ResponderEliminarGostei das palavras da Maria Azenha.
ResponderEliminarGosto sempre, aliás, da poesia dela.
Querida amiga, tem um bom resto de semana.
Beijo.