manda-me verbena ou benjoim no próximo crescente
e um retalho roxo de seda alucinante
e mãos de prata ainda (se puderes)
e se puderes mais, manda violetas
(margaridas talvez, caso quiseres)
manda-me osíris no próximo crescente
e um olho escancarado de loucura
(em pentagrama, asas transparentes)
manda-me tudo pelo vento:
envolto em nuvens, selado com estrelas
tingido de arco-íris, molhado de infinito
(lacrado de oriente, se encontrares)
de: Caio Fernando Abreu
E o vento tudo trás....ouviu-te.
ResponderEliminarBeijinho e bom fim de semana
pois foi, ouviu-me... o vento ;))
Eliminarbeijinho JP
bom fim de semana
Olá, obrigado pela sua visita, é uma honra!
ResponderEliminarFico feliz em saber que você gosta dos textos, acompanha a página, gostei muito do seu comentário! Espero vê-la muitas outras vezes por lá...
Sobre a postagem... belíssima poesia, de um escritor que admiro.
Parabéns pelo seu blog!
beijo até +
obrigada Morgan
Eliminarvolta sempre
beijinho
Um sopro
ResponderEliminarBj
:)
Eliminarbeijo, Eufrázio.
Pelo vento te mando isso tudo. Flores. Mesmo jardins se quiseres. Aromas e cores de primavera, tudo o que inventares
ResponderEliminarForte zumbiu o vento, protestando de rajada.
Afinal estava sonhando, não tinha flores, nem aromas, nem jardins. Não tinha nada.
Feliz fim de semana.
humm... :((
Eliminarsonhar já é muito bom, Armindo
principalmente acordado ;))
há sempre uma esperança, não é?! rss
beijinho e bom fim de semana
Foi bom ter chegado a este porto. Fiquei por aqui a navegar e ancorei.É uma forma de conhecer novos poetas, reler outros e deixar que o vento me inunde de poesia. Obrigada.
ResponderEliminarM. Emília
bem vinda Maria Emilia
Eliminarfico contente que tenha gostado de aqui passar
volte sempre
grata pela visita
obrigada
Que belo ramalhete...! :)
ResponderEliminarBeijo
Isa Lisboa
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