dobrar na boca o frio da espora
calcar o passo sobre lume
abrir o pão a golpes de machado
soltar pelo flanco os cavalos do espanto
fazer do corpo um barco e navegar a pedra
regressar devagar ao corpo morno
beber um outro vinho pisado por um astro
possuir o fogo ruivo sob a própria casa
numa chama de flechas ao redor.
Joaquim Pessoa
"fazer do corpo um barco e navegar a pedra...".
ResponderEliminarcomo a poesia expressa a alma e deixa tantas outras a pensar...!!
até
fazer do corpo um barco e navegar a pedra...
ResponderEliminarGostei disto.
Beijinho
Soprar o vento
ResponderEliminarcontra o vento
De uma maneira ou de outra, não fazemos outra coisa senão resistir...
ResponderEliminarBjs
Oi encontrei seu cantinho.
ResponderEliminarLinda música.
Sou seu seguidor.
Espero a sua visita.
VENTO que os ventos de novos dias tragam paz e Harmonia.
Um abraço.
nem propriedade
ResponderEliminarnem proprietários
do vento