Fui dispersando indícios na esperança
de que tu os juntasses e um dia
chegasses até mim como te queria
e cedo te sonhei desde criança.
Guardo ainda bem nítida a lembrança
do tempo em que sozinho percorria
as ruas da cidade estranha e fria,
certo de que quem busca sempre alcança.
Mas tu passaste e não deste por nada
e os indícios sumiram-se no fumo
do trânsito, entre as pedras da calçada,
e eu, que me dou aos desafios que assumo
e sei que a noite cede à madrugada,
levantei-me e segui um novo rumo.
de: Torquato da Luz
[26 de Novembro de 1943 - 25 de Março de 2013]
Belíssimo poema e video, o post ficou lindo!
ResponderEliminarBom fim de semana
Bjs
UMA ESCOLHA DE PRIMEIRA.
ResponderEliminarLINDO POEMA.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/