estou escondido na cor amarga do
fim da tarde. sou castanho e verde no
campo onde um pássaro
caiu. sinto a terra e orgulho
por ter enlouquecido. produzo o corpo
por dentro e sou igual ao que
vejo. suspiro e levanto vento nas
folhas e frio e eco. peço às nuvens
para crescer. passe o sol por cima
dos meus olhos no momento em que
o outono segue à roda do meu tronco e, assim
que me sinta queimado, leve-me o
sol as cores e reste apenas o odor
intenso e o suave jeito dos ninhos ao
relento
fim da tarde. sou castanho e verde no
campo onde um pássaro
caiu. sinto a terra e orgulho
por ter enlouquecido. produzo o corpo
por dentro e sou igual ao que
vejo. suspiro e levanto vento nas
folhas e frio e eco. peço às nuvens
para crescer. passe o sol por cima
dos meus olhos no momento em que
o outono segue à roda do meu tronco e, assim
que me sinta queimado, leve-me o
sol as cores e reste apenas o odor
intenso e o suave jeito dos ninhos ao
relento
de: valter Hugo mãe
Bela poesia...
ResponderEliminarSaudações
benvinda Vanessa!
Eliminarobrigada
beijinho
Voei contigo.
ResponderEliminarGosto.
Um grande bj
até logo, Gisa
Eliminarbeijinho.
Obrigado pela visita.
ResponderEliminarEstou seguindo 'no vento'
Beijo
:) "no vento" :))
Eliminarbem vindo Andradarte
beijo
Gopsto muito do Walter Hugo.
ResponderEliminarE obrigado por alguns dos comentários verdadeiramente impressivos.
sou eu que agradeço, Daniel, o privilégio de poder entrar na tua casa, comungar da paz que nela habita, sentar, tomar um café enquanto folheio os teus livros sem tempo marcado.
Eliminarbeijo com carinho.