Tapas os caminhos que vão dar a casa
Cobres os vidros das janelas
Recolhes os cães para a cozinha
Soltas os lobos que saltam as cancelas
Pões guardas atentos espiando no jardim
Madrastas nas histórias inventadas
Anjos do mal voando sem ter fim
Destróis todas as pistas que nos salvam
Depois secas a água e deitas fora o pão
Tiras a esperança
Rejeitas a matriz
E quando já só restam os sinais
Convocas devagar os vendavais
Maria Teresa Horta
Olá vento,
ResponderEliminarQue intensa poesia, e ao mesmo tempo suave feito brisa, nos direcionando a reflexão.
Caminhar com leveza em tua "casa" é desfrutar de alegria aos olhos.
Beijos.
:)) obrigada Fernanda pelo mimo :))
Eliminarbeijos.
Belíssimo
ResponderEliminaruma mulher incrivel, para além de poeta
Eliminarsempre fui apaixonada pela sua poesia.
beijo.
queria dizer: para além de escritora :)
EliminarLindo Poema. brava Sol
ResponderEliminar:))) Morris
Eliminarum beijo
um sorriso :)) sempre
Entrei com a intenção de retribuir a visita, no entanto tenho que dizer que tem poemas lindos lindos. Muitos parabéns quer pelos poemas, quer pelo blogue.
ResponderEliminarBjs!
António, bem vindo!
Eliminardesculpa a indelicadeza de ter deixado passar a tua primeira passagem por aqui sem resposta [aparente]:)))
grata pelo carinho
volta sempre
beijo
Morgan, bem vindo!
ResponderEliminarjá te visitei :)
achei o teu blog interessante
voltarei para esmiuçá-lo com tempo, tem muito que ler :)
até logo.