[...]
E pelos rostos iguais ao sol e ao vento
E pela limpidez das tão amadas
Palavras sempre ditas com paixão
Pela cor e pelo peso das palavras
Pelo concreto silêncio limpo das palavras
Donde se erguem as coisas nomeadas
Pela nudez das palavras deslumbradas
- Pedra rio vento casa
Pranto dia canto alento
Espaço raiz e água
Ó minha pátria e meu centro
Me dói a lua me soluça o mar
E o exílio se inscreve em pleno tempo.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Lindos versos.
ResponderEliminarLinda tarde de domingo.
Bjins entre sonhos e delírios
Com Sophia só podem ser bons ventos...
ResponderEliminarBjs
Bello poema, a mi también me duele. Besos.
ResponderEliminarBelíssimo
ResponderEliminarA teu texto é colorido da cor verde da ecologia e do vinho que degusto agora. Lindíssimo poema! Beijo
ResponderEliminarVento, tens um sentido fabuloso para nos trazeres o melhor que há da peosia. Obrigado.
ResponderEliminarBeijo.