Minha cabeça estremece com todo o esquecimento.
Eu procuro dizer como tudo é outra coisa.
Falo, penso.
Sonho sobre os tremendos ossos dos pés.
É sempre outra coisa, uma
só coisa coberta de nomes.
E a morte passa de boca em boca
com a leve saliva,
com o terror que há sempre
no fundo informulado de uma vida.
Sei que os campos imaginam as suas
próprias rosas.
As pessoas imaginam os seus próprios campos
de rosas. E às vezes estou na frente dos campos
como se morresse;
outras, como se agora somente
eu pudesse acordar.
[...]
Herberto Helder
Excelente partilha
ResponderEliminarGostei da música do Chet Baker na conformidade das palavras...
ResponderEliminarbeijinho amigo
Obrigada pela visita ao meu espaço, assim fiquei a conhecer este, e a usufruir das excelentes partilhas
ResponderEliminarBeijinhos
Lindo poema, obrigada pela partilha!
ResponderEliminarbeijos
Olá
ResponderEliminarAs palavras
que trazem em si,
perfume de vida,
escrevem e se reescrevem
no olhar de quem as lê.
A amizade é o templo
da alegria.
E que assim seja
para sempre em sua vida.
Aluísio Cavalcante Jr.
Sin duda un bello poema. A veces agradezco el despertar de un sueño, otras me quedaría para siempre en él. Besos.
ResponderEliminarEu gosto do vento em seu cabelo, como o vento nos meus olhos apenas para sonhar .. ainda
ResponderEliminarAgradeço por visitar o meu blogue Vento
Você é muito gentil, muito obrigado pelo pensamento
Beijos meus
Morris.