III
faz tempo as algas tinham braços
e reflectiam as alas da água em flores marinhas
inebriadas em redor pelo fósforo dos peixes
direccionavam faróis para as gemas das ilhas
faz tempo cruzavam a eternidade as bagas e os corais
em voos desdobrados, cumplices dos lagos,
e vinham dar à praia fadas e sereias em colmeias
fundeadas por âncoras e límpidas auroras
faz tempo os amantes vinham partindo e chegando à nave do dia
pelas rosas da tarde em dulcíssimos navios
e recolhiam a luz do silêncio imortal entre o centeio e o milho
faz tempo os humanos percorriam as pálpebras dos bosques
entre folhas de sol e abrigos de mel
[e eram estrelas]
ampliavam uma nova língua
se não fossem as algas que saberíamos da alegria?
Maria Azenha
in: De Amor Ardem os Bosques
Faz tempo, um belo inicio para um belo poema.
ResponderEliminarBj!
Minha querida
EliminarUm lindo poema e uma música maravilhosa.Adorei como sempre as tuas escolhas.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
faz tempo gosto de ter-te por aqui, António
Eliminarobrigada :)
beijo
Sonhadora
Eliminarobrigada
beijinho
... e se não fossem...
ResponderEliminarnão fossem
lutaríamos como somos
um beijo, Eufrázio
EliminarFaz tempo que eu adoro as tuas escolhas!
ResponderEliminarBjs
obrigada, Lilá(s)
Eliminarbeijo
Querida amiga
ResponderEliminarHá neste texto
uma beleza simples,
e a certeza de que
a felicidade
acontece na simplicidade...
Desejo que o amor,
faça morada em seu coração.
querido amigo, a felicidade está sempre onde a quisermos encontrar :)
Eliminarobrigada, beijinho.
Faz tempo que não te "via" Vento.
ResponderEliminarSe me permite vou ser teu seguidor.
Beijinhos
faz tempo que te esperava JP!
Eliminarbenvindo.
bjinho
o vento é tão forte...v
ResponderEliminaré um vencedor para o bem e para o mal.
Lágrima
Lágrima marota
Cai no meu rosto
E vai rolando...
De mansinho...
Por toda a cara...
Vai saboreando...
E vai deixando
Um pouco de água
Um pouco de sal...
Sal de amargura...
Mas que é necessário...
E, assim vou ficando
Com o rosto mais doce...
Com o rosto molhado
E vou sentindo...
Lágrima marota.
O teu rolar...
E vou gostando...
Que te sirvas de mim
Para te acostares...
E quando quiseres
Podes voltar!...
LILI LARANJO
Depois de limpar a minha lagrima coloco um sorriso e deixo-te um beijo com muito carinho...
...?! mas porque não pára de rolar essa lágrima marota, querida Lili?!!...
Eliminarporquê?!!!
conta p'ra mim! :)
beijinho carinhoso para ti também :)
Belissimo blog, meus parabéns.
ResponderEliminarBom domingo
Um abraço
Maria
benvinda, Maria :)
Eliminargrata pela tua visita.
feliz semana
abraço
Wonderful! Gosto mesmo de tudo nesta postagem! Uma bela poesia.
ResponderEliminarBravo minha amiga! Beijo
Wonderful! Gosto mesmo! Uma bela poesia. Bravo minha amiga poetisa. Beijo
ResponderEliminarobrigada Tossan, és um querido.
Eliminarhá muito que não passavas por aqui :)
beijo.
Querida amiga
ResponderEliminarHá visitas aos lugares amigos,
para recolher palavras.
Há visitas a estes mesmos lugares
Para semear palavras.
A visita de hoje além da leitura
das preciosas palavras que aqui encontro,
é também para agradecer
a alegria de passar pela sua vida
e encontrar o perfume da amizade
de forma tão intensa.
Que a sede da alegria
Nunca cesse em ti.
Aluísio, pessoas como tu são-me insprescindiveis.
Eliminarobrigada pelo teu carinho e amizade, sempre presentes.
beijo.