também este silêncio está como que ausente
quando recomeço a leitura dos teus lábios.
aqui, no limiar da pele, sou a única palavra
que arde em ti uma língua cheia de cantos e silêncios.
o poema és sempre tu:
corpo de luz frutífera
árvore acolhedora no peito das palavras.
linguagem devorante em fuga
sobre um invisível caminho.
Fernando Esteves Pinto
Um encanto, este suave poema!
ResponderEliminarUm abraço!
no teu abraço, Lucia
Eliminarobrigada
Belo poema de quem um dia disse que a escrita é um jogo de precipícios.
ResponderEliminarAqui fala do silêncio quando procuramos a leitura dos lábios. Mas o poema não precisa dessa leitura.
Precisa das palavras, precisa de ti como modelo.
Beijinho
não sei..., talvez hoje eu esteja particularmente emotiva,
Eliminara verdade é que o teu comentário me emocionou, JP!
obrigada :)))
beijo.
Um poema sobre um poema! Que bonito!
ResponderEliminarBeijo
beijo, Isa :))!
EliminarPoema bonito e romântico. Bela imagem.
ResponderEliminarolá, Leovi!
Eliminarobrigada!
beijo.
Talvez eu hoje esteja vulnerável mas, a tua escolha arrepiou-me...que bonito!
ResponderEliminarBjs
.))
Eliminarhá momentos assim, em que as coisas nos tocam mais.
beijo, Lilá(s)