Ninguém meu amor
ninguém como nós conhece o sol
Podem utilizá-lo nos espelhos
apagar com ele
os barcos de papel dos nossos lagos
podem obrigá-lo a parar
à entrada das casas mais baixas
podem ainda fazer
com que a noite gravite
hoje do mesmo lado
Mas ninguém meu amor
ninguém como nós conhece o sol
Até que o sol degole
o horizonte em que um a um
nos deitam
vendando-nos os olhos.
de: Sebastião Alba
[www.culturapara.art.br/opoema/sebastiaoalba/]
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Uma passagem para a outra margem
ResponderEliminaruma Santa Páscoa na certeza de que precisamos de ressuscitar na alegria, na esperança e no amor, todos os dias. Beijinho e obrigado pelas palavras que me dedicou :)
ResponderEliminarLindo poema, doce Brisa!
ResponderEliminarNem de olhos vendados deixaremos que o sol
nos deixe de iluminar por dentro.
Bem haja pela visita e desejos bons.
Beijinhos.
Não, é certo que ninguém conhece o sol da forma como o conhecemos.
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