24 junho 2012

CAMINHAR ERRANTE



Atarantados gesticulamos em torrentes de caos
Dormindo em angústia perpétua com o medo
Em amnésia total sobre a essência genética
Esbracejamos em rios de ganância pura
E a sociedade em agonia
Muito perto da loucura

Insanos os inertes
Mentecaptos os preguiçosos
Alienados os apáticos
Ineptos os vaidosos
Corruptos os parasitas
Traças que vivem da destruição
Comem famintas o que os outros edificam
Com esforço coragem e determinação

Cada poro do meu corpo sente a revolta
E abre-se incontido em inevitável mudança
Espraia-se no campo do conflito e da desavença
E cada traço do meu rosto é a marca
De um caminho sem regresso e pura descrença




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