24 julho 2012

ESTOU ESCONDIDO NA COR AMARGA...



estou escondido na cor amarga do
fim da tarde. sou castanho e verde no
campo onde um pássaro
caiu. sinto a terra e orgulho
por ter enlouquecido. produzo o corpo
por dentro e sou igual ao que
vejo. suspiro e levanto vento nas
folhas e frio e eco. peço às nuvens
para crescer. passe o sol por cima
dos meus olhos no momento em que
o outono segue à roda do meu tronco e, assim
que me sinta queimado, leve-me o
sol as cores e reste apenas o odor
intenso e o suave jeito dos ninhos ao
relento

de: valter Hugo mãe




8 comentários:

  1. Obrigado pela visita.
    Estou seguindo 'no vento'
    Beijo

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  2. Gopsto muito do Walter Hugo.

    E obrigado por alguns dos comentários verdadeiramente impressivos.

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    1. sou eu que agradeço, Daniel, o privilégio de poder entrar na tua casa, comungar da paz que nela habita, sentar, tomar um café enquanto folheio os teus livros sem tempo marcado.

      beijo com carinho.

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