As cerejas em mosai
cos. Aquele era
transparente. Claro por cima das latadas.
Subtil. Tenro. Com figu
ra s antigas. As alego
rias em metamor
fose. Eu bebi o fil
tro de néctar. Ansi
ei. Tive desejo da
morte. Avancei para o fo
go. Esta água ateia-me.
As uvas ardem. Afi
nal o poema age. É
útil. Agitado. Possan
te como as labaredas
que nos tornam nítidos.
A luz delas e a Tua
morte. Tão claras que
desaparecemos. Tão visí
vel o fogo que o poe
ma está dourado. Apren
di antigamente a amar.
Bocas de fogo. Uvas de ouro.
Fiama Hasse Pais Brandão
[14 Polissílabos Sobre Anjos]
Gostei de ver este "vento" soprar hoje, estava preocupada...gosto da brisa leve que aqui se respira...
ResponderEliminarBjs
:) andei a cuscar Fiamma por lugares que não conhecia e descobri dela uns tesouros, bem lindos, então atrevi-me com este
Eliminare porque não?!!!...
e essa miúda, a Esperanza (que também descobri faz pouco tempo), não achas fantástica?
acho incrível a linguagem de expressão do seu rosto enquanto canta.
beijo
p.s.- está tudo bem. don't worry :))) 'bigada.
Querida amiga
ResponderEliminarHá poemas
que de tão
intensos
nos tiram o ar...
Que haja sempre um sonho
a te habitar o entardecer do dia.
Aluísio Cavalcante Jr.
gosto muito de Fiamma e não conhecia este poema
Eliminaré inevitavel construirmos imagens enquanto lemos beleza de quem a sabe escrever
sim, este poema agita as brisas, concordo, mas é belo, muito belo
haja sempre sonho a caminhar lado a lado com os passos doridos da vida
grata pela tua presença, Aluísio.