09 março 2014





se nas mãos encontrássemos os elos
por que tecemos os dias
e com elas revelássemos o Sol
que em nós fez crescer as manhãs

pedir-te-ia um ocaso suspenso entre os dedos
para que nesse instante figurasse o tempo
mediador de vozes e silêncios concretos

agora, desta janela reescrevemos as casas
os sóis de um só fruto de silêncio ainda por dizer

Gisela Ramos Rosa
[Maio de 2009]

in: sulscrito 3, Junho 2010
[antologia da indiferença]






8 comentários:

  1. Olá Sol,vim agradecer a sua visita.
    Sobre a minha filha ela está bem! Vai começar fazer os exames para operar.
    Adorei seu poema é belo!!
    Agradeço o carinho,feliz dia das mulheres,beijinhos.

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  2. É bastante gratificante apreciar um belo e profundo poema ao som de uma linda melodia executada ao piano. Ótima escolha amiga!

    Beijos e uma ótima semana para ti e para os teus.

    Furtado

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  3. Muitas palavras ficam por dizer e que se escapam pelos dedos que enlaçam e desenlaçam a vida!

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  4. Desculpa Fogo,escrevi seu nome errado!!
    Agradeço suas palavras,em meu blog.
    Beijinhos.

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  5. Gostei do poema, mas mais ainda desta composição do Bernardo que não conhecia...

    Um beijo amigo

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  6. Gostei da música e do poema.
    Fizeste excelentes escolhas.
    Querida amiga, tem um bom resto de semana.
    Um beijo.

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